sábado, 31 de março de 2018

ORIENTAÇÃO DGS Nº 001/2018 - SARAMPO: Controlo de Infeção em unidades de saúde | Segurança do Doente 288



A DGS publicou a 17-03-2018 a ORIENTAÇÃO DGS Nº OO1/2018 com indicações sobre o Controlo de Infeção em unidades de saúde

Nesta orientação pode ler-se:

“As instituições prestadoras de cuidados de saúde, através das direções clínicas e dos Grupo de Coordenação Regional do PPCIRA (GCR-PPCIRA) e Grupo de Coordenação Local do PPCIRA (GCLPPCIRA), devem:

a) Elevar o seu nível de suspeita clínica perante casos que possam configurar a hipótese diagnóstica de sarampo;

b) Cumprir rigorosamente as normas de isolamento adequadas à forma de transmissão preferencial do vírus em causa, medidas essas que são eficazes na prevenção da transmissão do vírus, se corretamente aplicadas – Aplicação das Precauções de Via Aérea, adicionais às Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI);

c) Assegurar prova documentada de imunidade contra o sarampo de todos os profissionais com registo de história credível de sarampo ou registo de 2 doses de vacina contra o sarampo. Não está recomendada a determinação serológica prévia à vacinação.


Fernando Barroso



UM DIA SERÁS TU O DOENTE!

#umdiaserastuodoente

Vídeo DGS | Sarampo

sábado, 24 de março de 2018

WHO: BreatheLife - Como a poluição do ar afecta o seu corpo

A poluição do ar é um assassino invisível que se esconde à nossa volta, atacando jovens e idosos. Aprenda como ele passa desapercebido pelas defesas do nosso corpo, causando mortes por ataques cardíacos, derrames, doenças pulmonares e cancro.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Checklist - Dados a Incluir na Informação de Alta/Transferência | Despacho n.º 2784/2013 | Segurança do Doente 287

Produzimos uma cheklist numa única página para facilitar a divulgação da informação orientadora dos dados a incluir nas notas de alta/transferência (Despacho nº 2784/2013 de 20 de Fevereiro de 2013), em formato word, editável e livre, para que possa ser adaptada a cada contexto, e que está disponível, grátis, através DESTE LINK.

A Checklist contêm a seguinte informação:

"Nos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a partir de 1 de julho de 2013, as notas de alta médica e de enfermagem, bem como as notas de transferência das unidades de cuidados intensivos, em formato digital, contemplam obrigatoriamente os dados a seguir referidos, devendo as mesmas estar em condições de ser acedidas, em formato digital, pelos profissionais de saúde habilitados, para o efeito, através da Plataforma de Dados de Saúde (PDS).
  • Identificação do utente (nome completo, data nascimento, sexo, nacionalidade e pais de residência habitual);
  • Data de admissão, data de alta médica, data de alta administrativa;
  • Número de utente do SNS (independentemente de se tratar de utente beneficiário de um subsistema de saúde);
  • Nome do médico responsável pela alta médica, email profissional e n.º de cédula profissional;
  • Nome do enfermeiro responsável pela alta de enfermagem, email profissional e n.º de cédula profissional;
  • Nome do médico de medicina geral e familiar e n.º de cédula profissional, ou menção confirmada da sua inexistência;
  • Destino (óbito; outro hospital, serviço hospitalar, domicílio, estabelecimento da RNCCI, abandono, saída contra parecer médico ou outro);

domingo, 11 de março de 2018

Aumentar a Segurança Cirúrgica| PNSD-15-20 | Segurança do Doente 286

Aumentar a Segurança Cirúrgica é o 3º objetivo estratégico do Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 (PNSD-15-20).

Este artigo está dividido da seguinte forma:
  • O QUE NOS DIZ O PNSD-15-20
  • METAS PARA O 3º OBJECTIVO
  • ACÇÕES A DESENVOLVER
  • ESTRATÉGIAS E ACÇÕES CONCRETAS A IMPLEMENTAR

O QUE NOS DIZ O PNSD-15-20

A Organização Mundial da Saúde estima que, pelo menos, metade dos incidentes decorrentes da prestação de cuidados de saúde ocorre durante o ato cirúrgico, num universo em que o número de cirurgias major, realizadas no mundo, é superior ao número de nascimentos.
Estima, ainda, que 50% das complicações associadas à prática cirúrgica são evitáveis.

É no bloco operatório que parece constatar-se um dos ambientes de trabalho mais complexos da prestação de cuidados de saúde.

A tecnologia sofisticada, de acordo com o procedimento cirúrgico a realizar e a multidisciplinaridade a que obriga, constituída por anestesistas, cirurgiões, enfermeiros e outros técnicos, obriga a uma interacção perfeita num contexto de elevada complexidade.

Como a segurança cirúrgica não era reconhecida como um problema de saúde pública e os sistemas de informação, quando existentes, não permitiam monitorizar os procedimentos nem avaliar os resultados e, ainda, como não existia padronização dos procedimentos de garantia da segurança cirúrgica na maioria dos países, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu, em 2007, o projecto “Cirurgia Segura Salva Vidas”.

domingo, 4 de março de 2018

1ª Aula de Segurança do Doente na Pós-Graduação em Literacia em Saúde – ISPA | 03-03-2018 | Segurança do Doente 285


Foi com enorme orgulho e privilégio que dei a 1ª Aula de "Segurança do Doente" na  Pós-Graduação em Literacia em Saúde que decorre no ISPA.


Segundo o relatório Literacia em Saúde em Portugal – 2015 da Fundação Calouste Gulbenkian, a literacia em saúde condiciona a forma como cada um de nós é capaz de tomar decisões acertadas sobre saúde.

Afecta, por isso, não apenas a nossa qualidade de vida e daqueles que nos são próximos e que dependem de nós (como as crianças ou os idosos), mas pode ter também implicações nas despesas de saúde e nos custos e formas de organização dos sistemas de saúde nacionais.

A literacia em saúde remete para as competências e os conhecimentos dos indivíduos necessários para acederem, compreenderem, avaliarem e utilizarem informação sobre saúde, que lhes permita tomar decisões sobre cuidados de saúde, prevenção da doença e modos de promoção de uma vida saudável.

Uma baixa Literacia em Saúde pode dar origem, por exemplo, a um maior número de internamentos e a uma utilização mais frequente de serviços de urgência e, também, a uma menor prevalência de atitudes individuais e familiares preventivas no campo da saúde. Ou seja, a uma menor qualidade de vida.

E não podemos nunca esquecer que a Literacia em Saúde não é uma questão apenas dos Doentes, mas também dos profissionais de saúde.

“Extensive research has shown that no matter how knowledgeable a clinician might be, if he or she is not able to open good communication with the patient, he or she may be of no help.” - Institute for Healthcare Communication

Temos, pois, de melhorar a nossa comunicação e a literacia de doentes e profissionais de saúde.

Parabéns ao ISPA por esta iniciativa.
Fernando Barroso


UM DIA SERÁS TU O DOENTE!

#umdiaserastuodoente